Plenitude dos Tempos

“Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o noivo! Saí-lhe ao encontro.” (Mateus 25:6)

“Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8b)

Na Bíblia, o número sete aparece mais de 700 vezes e carrega um profundo significado espiritual. Ele simboliza completude, perfeição e aliança, expressando o caráter de Deus e a ordem do seu plano redentor. Desde os sete dias da criação em Gênesis até os sete trovões selados em Apocalipse, esse número marca os ciclos do tempo sagrado, os padrões do culto e os marcos da profecia.

O número sete não é apenas quantitativo, mas qualitativo: representa algo que foi terminado, validado e consagrado por Deus. Ele aparece em contextos de celebração (as sete festas), julgamento (sete selos, trombetas e taças), edificação (sete lâmpadas, colunas, espíritos) e missão (sete igrejas da Ásia).

Esse padrão numérico não é acidental — é o fio invisível que costura a narrativa bíblica, conectando o Antigo e o Novo Testamento, e revelando que o plano de Deus se desenrola com harmonia, ritmo e exatidão. Entender o número sete é, portanto, compreender o compasso do Céu na história humana.